FLORES PODEM 'OUVIR' O ZUMBIDO DE ABELHAS — E DEIXAR SEU NÉCTAR MAIS DOCE Mesmo nos dias mais tranquilos, o mundo está repleto de sons: o canto dos pássaros, o sopro do vento entre as árvores e o zumbido dos insetos. A audição tanto do predador quanto da presa está atenta à presença um do outro. Os sons são tão importantes para a vida e a sobrevivência que levaram Lilach Hadany, pesquisadora da Universidade de Tel Aviv, a indagar: E se não fossem apenas os animais que pudessem sentir os sons?—E se as plantas também pudessem? Os primeiros experimentos para testar essa hipótese, publicados recentemente no bioRxiv, servidor de estudos ainda não publicados, sugerem que, ao menos em um caso, as plantas conseguem ouvir e essa capacidade lhes confere uma verdadeira vantagem evolucionária. A equipe de Hadany estudou prímulas-da-noite (Oenothera drummondii) e descobriu que, em questão de minutos após sentir as vibrações das asas dos polinizadores, as plantas aumentaram temporariamente a concentração de açúcar no néctar de suas flores. Aliás, as próprias flores agem como órgãos auditivos, captando as frequências específicas das asas das abelhas e ao mesmo tempo ignorando sons irrelevantes como os do vento. O MAIS DOCE SOM Por ser uma teórica da evolução, Hadany afirma que chegou a tal indagação ao perceber que os sons são um recurso natural universal—que as plantas estariam desperdiçando se não o aproveitassem como os animais. Se as plantas tivessem uma maneira de ouvir e reagir a sons, ponderou, isso poderia ajudá-las a sobreviver e passar adiante sua herança genética. Como a polinização é fundamental para a reprodução das plantas, a equipe dela começou investigando as flores. A prímula-da-noite, que cresce espontaneamente nas praias e parques ao redor de Tel Aviv, surgiu como uma boa candidata, uma vez que possui um longo período de florescimento e produz quantidades mensuráveis de néctar. Para testar as prímulas-da-noite em laboratório, a equipe de Hadany expôs as plantas a cinco tratamentos sonoros: silêncio, gravações de abelhas a uma distância aproximada de 10 cm e sons gerados por computador a frequências baixas, intermediárias e altas. As plantas que receberam o tratamento de silêncio — dispostas sob jarros de vidro à prova de vibrações —não apresentaram aumento significativo na concentração de açúcar no néctar. O mesmo resultado ocorreu com as plantas expostas a sons de alta frequência (de 158 a 160 quilo-hertz) e de frequência intermediária (de 34 a 35 quilo-hertz). Contudo, nas plantas expostas a gravações de zumbidos de abelhas (de 0,2 a 0,5 quilo-hertz) e sons análogos de baixa frequência (de 0,05 a 1 quilo-hertz), a análise final revelou uma resposta inequívoca. Dentro de três minutos da exposição a essas gravações, a concentração de açúcar nas plantas apresentou uma impressionante elevação de 20%. Um agrado extra aos polinizadores, teorizam eles, pode atrair mais insetos, possivelmente aumentando as chances de sucesso da polinização cruzada. De fato, em observações de campo, os pesquisadores constataram que a quantidade de polinizadores era mais de nove vezes maior ao redor de plantas que haviam sido visitadas por outro polinizador nos últimos seis minutos. “Ficamos muito surpresos ao descobrir que tinha realmente dado certo”, afirma Hadany. “E, após repetir o experimento em outras situações, em outras estações e com plantas cultivadas em local fechado e ao ar livre, ficamos bem seguros sobre o resultado.” FLORES PARA OS OUVIDOS Quando a equipe refletiu sobre como funciona o som, por meio da transmissão e interpretação de vibrações, o papel das flores se tornou cada vez mais intrigante. Embora as flores tenham grande variação de formato e tamanho, uma boa parte delas é côncava e em forma de tigela, o que as torna perfeitas para receber e amplificar ondas sonoras de maneira bem semelhante a uma antena parabólica. Para testar os efeitos vibracionais de cada grupo de testes de frequência sonora, Hadany e Marine Veits, coautora do estudo e universitária do laboratório de Hadany na época, colocaram flores de prímula-da-noite em uma máquina chamada vibrômetro a laser, que mede movimentos mínimos. A equipe então comparou as vibrações das flores com as vibrações de cada um dos tratamentos sonoros. “Essa flor específica possui formato côncavo, então, em termos acústicos, faz sentido esse tipo de estrutura vibrar e acentuar a sua própria vibração”, afirma Veits. E, de fato, foi o que aconteceu, ao menos para as frequências dos polinizadores. Hadany afirma que ficou animada ao observar que as vibrações da flor correspondiam aos comprimentos de onda da gravação de abelhas. “Você nota logo de cara que deu certo”, conta ela. Para confirmar que a flor era a estrutura responsável pelas vibrações, a equipe também conduziu testes em flores que tiveram uma ou mais pétalas removidas. Essas flores não ressoaram com nenhum dos sons de baixa frequência. O QUE MAIS AS PLANTAS PODEM OUVIR Hadany reconhece que restam muitas perguntas sobre essa recém-descoberta capacidade de resposta das plantas ao som. Alguns “ouvidos” são melhores para certas frequências do que outros? E por que a prímula-da-noite deixa seu néctar muito mais doce se é sabido que as abelhas são capazes de detectar alterações mínimas na concentração de açúcar de 1 a 3%? Além disso, essa capacidade poderia conferir outras vantagens além da polinização e produção de néctar? Hadany supõe que talvez as plantas alertem umas às outras sobre sons de herbívoros mastigando suas vizinhas. Ou talvez possam gerar sons que atraiam animais responsáveis pela dispersão das sementes da planta. “É preciso considerar que as flores evoluíram junto com os polinizadores por um bom tempo”, afirma Hadany. “Elas são entidades vivas e também precisam sobreviver no mundo. É importante para elas a capacidade de sentir seu ambiente—sobretudo porque não podem se movimentar.” Esse estudo único abriu caminho para um campo de pesquisa científica totalmente novo, que Hadany chama de fitoacústica. Veits quer saber mais sobre os mecanismos subjacentes do fenômeno que a equipe de pesquisa observou. Por exemplo, quais processos moleculares ou mecânicos acionam a resposta de vibração e aumento do néctar? Ela ainda espera que seu estudo confirme a noção de que nem sempre é necessário um órgão tradicional do sentido para perceber o mundo. “Algumas pessoas podem pensar: como é possível que (as plantas) possam ouvir ou cheirar?” Veits afirma. “É preciso entender que a audição não é exclusividade dos ouvidos”. Richard Karban, especialista em interações entre plantas e pragas da Universidade da Califórnia em Davis, tem suas dúvidas, especificamente, sobre as vantagens evolucionárias que as respostas sonoras oferecem às plantas. “É possível que as plantas possam sentir quimicamente suas vizinhas e avaliar se as outras plantas ao seu redor foram fertilizadas”, afirma. “Não há evidência de interações desse tipo, mas (esse estudo) deu o primeiro passo. ” Matéria de Michelle Z. Donahue para a seção Ciência para National Geographic Brasil REFERÊNCIAS: DONAHUE, Michelle Z. Flores podem 'ouvir' o zumbido de abelhas — e deixar seu néctar mais doce. National Geographic Brasil – Jan 2019.
Mesmo nos dias mais tranquilos, o mundo está repleto de sons: o canto dos pássaros, o sopro do vento entre as árvores e o zumbido dos insetos. A audição tanto do predador quanto da presa está atenta à presença um do outro.
Os sons são tão importantes para a vida e a sobrevivência que levaram Lilach Hadany, pesquisadora da Universidade de Tel Aviv, a indagar: E se não fossem apenas os animais que pudessem sentir os sons?—E se as plantas também pudessem?
Os primeiros experimentos para testar essa hipótese, publicados recentemente no bioRxiv, servidor de estudos ainda não publicados, sugerem que, ao menos em um caso, as plantas conseguem ouvir e essa capacidade lhes confere uma verdadeira vantagem evolucionária.
A equipe de Hadany estudou prímulas-da-noite (Oenothera drummondii) e descobriu que, em questão de minutos após sentir as vibrações das asas dos polinizadores, as plantas aumentaram temporariamente a concentração de açúcar no néctar de suas flores. Aliás, as próprias flores agem como órgãos auditivos, captando as frequências específicas das asas das abelhas e ao mesmo tempo ignorando sons irrelevantes como os do vento.
O MAIS DOCE SOM
Por ser uma teórica da evolução, Hadany afirma que chegou a tal indagação ao perceber que os sons são um recurso natural universal—que as plantas estariam desperdiçando se não o aproveitassem como os animais. Se as plantas tivessem uma maneira de ouvir e reagir a sons, ponderou, isso poderia ajudá-las a sobreviver e passar adiante sua herança genética.
Como a polinização é fundamental para a reprodução das plantas, a equipe dela começou investigando as flores. A prímula-da-noite, que cresce espontaneamente nas praias e parques ao redor de Tel Aviv, surgiu como uma boa candidata, uma vez que possui um longo período de florescimento e produz quantidades mensuráveis de néctar.
Para testar as prímulas-da-noite em laboratório, a equipe de Hadany expôs as plantas a cinco tratamentos sonoros: silêncio, gravações de abelhas a uma distância aproximada de 10 cm e sons gerados por computador a frequências baixas, intermediárias e altas. As plantas que receberam o tratamento de silêncio — dispostas sob jarros de vidro à prova de vibrações —não apresentaram aumento significativo na concentração de açúcar no néctar. O mesmo resultado ocorreu com as plantas expostas a sons de alta frequência (de 158 a 160 quilo-hertz) e de frequência intermediária (de 34 a 35 quilo-hertz).
Contudo, nas plantas expostas a gravações de zumbidos de abelhas (de 0,2 a 0,5 quilo-hertz) e sons análogos de baixa frequência (de 0,05 a 1 quilo-hertz), a análise final revelou uma resposta inequívoca. Dentro de três minutos da exposição a essas gravações, a concentração de açúcar nas plantas apresentou uma impressionante elevação de 20%.
Um agrado extra aos polinizadores, teorizam eles, pode atrair mais insetos, possivelmente aumentando as chances de sucesso da polinização cruzada. De fato, em observações de campo, os pesquisadores constataram que a quantidade de polinizadores era mais de nove vezes maior ao redor de plantas que haviam sido visitadas por outro polinizador nos últimos seis minutos.
“Ficamos muito surpresos ao descobrir que tinha realmente dado certo”, afirma Hadany. “E, após repetir o experimento em outras situações, em outras estações e com plantas cultivadas em local fechado e ao ar livre, ficamos bem seguros sobre o resultado.”
FLORES PARA OS OUVIDOS
Quando a equipe refletiu sobre como funciona o som, por meio da transmissão e interpretação de vibrações, o papel das flores se tornou cada vez mais intrigante. Embora as flores tenham grande variação de formato e tamanho, uma boa parte delas é côncava e em forma de tigela, o que as torna perfeitas para receber e amplificar ondas sonoras de maneira bem semelhante a uma antena parabólica.
Para testar os efeitos vibracionais de cada grupo de testes de frequência sonora, Hadany e Marine Veits, coautora do estudo e universitária do laboratório de Hadany na época, colocaram flores de prímula-da-noite em uma máquina chamada vibrômetro a laser, que mede movimentos mínimos. A equipe então comparou as vibrações das flores com as vibrações de cada um dos tratamentos sonoros.
“Essa flor específica possui formato côncavo, então, em termos acústicos, faz sentido esse tipo de estrutura vibrar e acentuar a sua própria vibração”, afirma Veits.
E, de fato, foi o que aconteceu, ao menos para as frequências dos polinizadores. Hadany afirma que ficou animada ao observar que as vibrações da flor correspondiam aos comprimentos de onda da gravação de abelhas.
“Você nota logo de cara que deu certo”, conta ela. Para confirmar que a flor era a estrutura responsável pelas vibrações, a equipe também conduziu testes em flores que tiveram uma ou mais pétalas removidas. Essas flores não ressoaram com nenhum dos sons de baixa frequência.
O QUE MAIS AS PLANTAS PODEM OUVIR
Hadany reconhece que restam muitas perguntas sobre essa recém-descoberta capacidade de resposta das plantas ao som. Alguns “ouvidos” são melhores para certas frequências do que outros? E por que a prímula-da-noite deixa seu néctar muito mais doce se é sabido que as abelhas são capazes de detectar alterações mínimas na concentração de açúcar de 1 a 3%?
Além disso, essa capacidade poderia conferir outras vantagens além da polinização e produção de néctar? Hadany supõe que talvez as plantas alertem umas às outras sobre sons de herbívoros mastigando suas vizinhas. Ou talvez possam gerar sons que atraiam animais responsáveis pela dispersão das sementes da planta.
“É preciso considerar que as flores evoluíram junto com os polinizadores por um bom tempo”, afirma Hadany. “Elas são entidades vivas e também precisam sobreviver no mundo. É importante para elas a capacidade de sentir seu ambiente—sobretudo porque não podem se movimentar.” Esse estudo único abriu caminho para um campo de pesquisa científica totalmente novo, que Hadany chama de fitoacústica.
Veits quer saber mais sobre os mecanismos subjacentes do fenômeno que a equipe de pesquisa observou. Por exemplo, quais processos moleculares ou mecânicos acionam a resposta de vibração e aumento do néctar? Ela ainda espera que seu estudo confirme a noção de que nem sempre é necessário um órgão tradicional do sentido para perceber o mundo.
“Algumas pessoas podem pensar: como é possível que (as plantas) possam ouvir ou cheirar?” Veits afirma. “É preciso entender que a audição não é exclusividade dos ouvidos”.
Richard Karban, especialista em interações entre plantas e pragas da Universidade da Califórnia em Davis, tem suas dúvidas, especificamente, sobre as vantagens evolucionárias que as respostas sonoras oferecem às plantas.
“É possível que as plantas possam sentir quimicamente suas vizinhas e avaliar se as outras plantas ao seu redor foram fertilizadas”, afirma. “Não há evidência de interações desse tipo, mas (esse estudo) deu o primeiro passo. ”
Matéria de Michelle Z. Donahue para a seção Ciência para National Geographic Brasil
REFERÊNCIAS:
DONAHUE, Michelle Z. Flores podem 'ouvir' o zumbido de abelhas — e deixar seu néctar mais doce. National Geographic Brasil – Jan 2019.
19/07/2019 - DONAHUE, Michelle Z
O ALZHEIMER PODE SER CAUSADO POR UMA BACTÉRIA - NOVOS RUMOS NO TRATAMENTO DA DOENÇA Se você sangrou ao escovar os dentes esta manhã, você pode ter interesse em ler o que vamos te contar a seguir. Podemos finalmente ter encontrado a causa obscura da doença de Alzheimer: a Porphyromonas gingivalis, bactéria encontrada na cavidade oral e a principal causadora da periodontite, gengivite crônica. As doenças gengivais afetam cerca de um terço das pessoas em todo o mundo. Mas, a boa notícia é que uma droga que bloqueia as principais toxinas de P. gingivalis está entrando em importantes testes clínicos este ano, e pesquisas publicadas na última semana mostram o seu potencial para controlar e até reverter o Alzheimer. Há, até mesmo, esperanças da criação de uma vacina. O Alzheimer é um dos maiores mistérios da medicina. Com o aumento da expectativa de vida humana, os quadros de demência se multiplicaram e hoje representam a quinta maior causa de óbitos em todo o mundo. Neste necessário o Alzheimer constitui cerca de 70% dos casos de demência notificados em idosos e, apesar do número expressivo, não sabemos a causa do problema. BACTÉRIAS NO CÉREBRO A principal hipótese acerca da causa da doença envolve o acúmulo de placas formadas pela proteína beta-amiloide no cérebro. Sugeria-se que a sua aglutinação entre os neurônios impedia a transmissão de sinais nervosos, prejudicando a atividade neural. No entanto, pesquisas recentes revelaram que pessoas saudáveis podem apresentar placas amiloides e não desenvolver demência. Além disso, os inúmeros esforços para combater a doença por intermédio do controle da proteína foram infrutíferos, de modo que a hipótese passou a ser seriamente questionada. Apesar disso, evidências apontam que a função das proteínas amiloides pode ser uma defesa contra bactérias, descoberta que impulsionou uma série de estudos recentes sobre a atuação de bactérias na doença de Alzheimer. Neste ínterim as bactérias envolvidas nas doenças gengivais, bem como em outras doenças, foram encontradas no cérebro de pessoas diagnosticadas com Alzheimer. Todavia, ainda não era totalmente claro se essas bactérias estavam envolvidas na causa da doença ou simplesmente entraram por danos cerebrais causados pela doença. LIGAÇÃO COM A PERIODONTITE Diversas equipes de pesquisas passaram a investigar P. gingivalis e, até agora, foi descoberto que a bactéria invade e inflama as regiões do cérebro afetadas pela doença de Alzheimer. Estudos em cobaias também revelaram que além de piorar os sintomas da doença, as infecções da gengiva podem desencadear inflamações cerebrais semelhantes à de Alzheimer, bem como provocar danos neurais e formação de placas amiloides em seres saudáveis. “Quando uma mesma informação converge em vários laboratórios independentes, como neste contexto, é muito expressivo”, diz Casey Lynch, da Cortexyme, uma empresa farmacêutica de São Francisco, Califórnia. Em estudos realizados pela Cortexyme, as enzimas tóxicas liberadas por P. gingivalis (que são utilizadas pela bactéria para se alimentar de tecido humano) estavam presentes em 96% das 54 amostras avaliadas de células cerebrais com Alzheimer. A própria bactéria foi encontrada em três materiais genéticos retirados de cérebros danificados pela doença. “Este é o primeiro relatório mostrando DNA de P. gingivalis em cérebros humanos e a relação das toxinas bacterianas co-localizadas com placas”, diz Sim Singhrao, da Universidade de Central Lancashire, no Reino Unido. Sua equipe descobriu anteriormente em pesquisas que P. gingivalis invade ativamente o cérebro de cobaias com periodontite. Sim Singhrao acrescenta que o novo estudo é também o primeiro a mostrar que as toxinas bacterianas cortam a placa de proteína de forma a permitir que ela mate os neurônios, causando demência. As bactérias e suas enzimas foram encontradas em níveis mais elevados naqueles que sofreram um pior declínio cognitivo, e estes apresentavam maior acúmulo de placas amiloides. A equipe também encontrou as bactérias no líquido espinhal de pessoas vivas com doença de Alzheimer, sugerindo que essa técnica pode vir a ser um método para diagnosticar a doença. Quando a equipe induziu periodontite provocada por P. gingivalis em cobaias, ela desencadeou uma infecção cerebral, produção de placa amiloide e dano neural nas regiões e nervos que são normalmente afetados pela doença de Alzheimer. Cortexyme já havia desenvolvido anteriormente moléculas que bloqueiam as toxinas de P. gingivalis. A administração de algumas delas em cobaias reduziu as suas infecções, interrompeu a produção de placas amiloides, atenuou a inflamação cerebral e até mesmo recuperou alguns neurônios danificados. A equipe de pesquisadores descobriu que um antibiótico que matou P. gingivalis, apresentou os mesmos resultados, mas com menos eficácia e as bactérias rapidamente desenvolveram resistência a ele. Entretanto, eles não resistiram aos bloqueadores das toxinas bacterianas. “Isso fornece esperanças futuras para o tratamento ou prevenção da doença de Alzheimer”, diz Singhrao. NOVA ESPERANÇA DE TRATAMENTO Em amostras retiradas de cérebros humanos sem Alzheimer também foram encontradas acumulações de P. gingivalis e placas de proteína, mas em níveis mais baixos. Já se sabe que as placas amiloides podem se acumular no cérebro por 10 a 20 anos antes do aparecimento dos primeiros sintomas do Alzheimer. Segundo os pesquisadores, isso mostra que P. gingivalis pode ser uma provável causa de Alzheimer, no entanto, o dado ainda não é conclusivo. As ocorrências das doenças gengivais e periodontite são muito mais comuns do que a doença de Alzheimer. Porém, “o Alzheimer ataca pessoas que acumulam as toxinas bacterianas e os danos cerebrais provocados são suficientes para o desenvolvimento de sintomas ao longo de suas vidas”, diz ela. “Acreditamos que esta seja uma hipótese universal da patogênese”. A Cortexyme relatou em outubro que o melhor de seus bloqueadores de toxinas bacterianas havia passado nos testes iniciais de segurança em humanos e entrou no cérebro. Também pareceu exercer melhoras em pacientes com Alzheimer. No final deste ano, a empresa vai lançar um teste maior do medicamento, investigando a presença de P. gingivalis no líquido espinhal e melhorias cognitivas, antes e depois do uso. Texto por Debora MacKenzie para New Scientist REFERÊNCIAS: DOMINY, Stephen S. et al. Porphyromonas gingivalis in Alzheimer’s disease brains: Evidence for disease causation and treatment with small-molecule inhibitors. Science Advances 23 Jan 2019: Vol. 5, no. 1.
19/07/2019 - Debora MacKenzie
PALESTRA FILMADA E LEGENDADA COM DR. GÜMBEL E WERNER MÜLLER: "FUNDAMENTOS DA TOTALIDADE COMO CIÊNCIA NATURAL, ARTES PLÁSTICAS, ESPIRITUALIDADE E MÚSICA." No Universo tudo se move em um fluxo constante e recíproco. Doamos e recebemos impulsos constantemente, pulsando, em uníssono, como um grande coração. Conscientes ou não, forças diretas e sutis permeiam nossas relações intra e extra pessoais. As plantas são fontes de força e energia, tangíveis e também imperceptíveis. Sabe-se há tempos, que emitem vibrações, em forma de resistência elétrica. Estes impulsos podem ser medidos e revelam uma aptidão surpreendente: as plantas são capazes de emitir sons, como uma verdadeira composição musical particular. A partir desta revelação, o Dr.Gümbel e Werner Müller constataram que é possível não apenas fazer música de modo comunicativo com a planta, mas que a planta também se fortalece ouvindo sua própria música. Parte da programação do I Encontro Cultural Laszlo em 2016, apresentamos uma palestra filmada e legendada com ambos pesquisadores, desvendando alguns dos segredos intrínsecos da natureza. Acesse e assista à palestra clicando neste link: https://www.youtube.com/watch?v=HYgtytL9Aew Adquira seu KIT VIBRAÇÃO em nossa loja virtual através do link: https://www.emporiolaszlo.com.br/kit-vibracao.html Este kit acompanha: - O livro "Vibração: essência da criação / música da vida" que traz preciosas informações sobre o emprego de música e aromas para a revitalização de plantas. - CD musical "Vibração: música de plantas e para plantas" (Com músicas para estimular a cura e o desenvolvimento de plantas, baseado nas pesquisas do Dr. Gümbel e Werner Müller.) - 3 frascos com sinergias de óleos essenciais diluídos (Tratamento das folhas, raízes e flores) para dissolução em 1 litro de água e aplicação nas plantas para um tratamento holístico completo. Observação: O livro e o CD não são vendidos separadamente deste kit. As sinergias de óleos essenciais do Dr. Gümbel você consegue comprar à parte para reposição. Acredite! Você vai se surpreender!
No Universo tudo se move em um fluxo constante e recíproco. Doamos e recebemos impulsos constantemente, pulsando, em uníssono, como um grande coração. Conscientes ou não, forças diretas e sutis permeiam nossas relações intra e extra pessoais.
As plantas são fontes de força e energia, tangíveis e também imperceptíveis. Sabe-se há tempos, que emitem vibrações, em forma de resistência elétrica. Estes impulsos podem ser medidos e revelam uma aptidão surpreendente: as plantas são capazes de emitir sons, como uma verdadeira composição musical particular.
A partir desta revelação, o Dr.Gümbel e Werner Müller constataram que é possível não apenas fazer música de modo comunicativo com a planta, mas que a planta também se fortalece ouvindo sua própria música.
Parte da programação do I Encontro Cultural Laszlo em 2016, apresentamos uma palestra filmada e legendada com ambos pesquisadores, desvendando alguns dos segredos intrínsecos da natureza.
Acesse e assista à palestra clicando neste link: https://www.youtube.com/watch?v=HYgtytL9Aew
Adquira seu KIT VIBRAÇÃO em nossa loja virtual através do link: https://www.emporiolaszlo.com.br/kit-vibracao.html
Este kit acompanha:
- O livro "Vibração: essência da criação / música da vida" que traz preciosas informações sobre o emprego de música e aromas para a revitalização de plantas.
- CD musical "Vibração: música de plantas e para plantas" (Com músicas para estimular a cura e o desenvolvimento de plantas, baseado nas pesquisas do Dr. Gümbel e Werner Müller.)
- 3 frascos com sinergias de óleos essenciais diluídos (Tratamento das folhas, raízes e flores) para dissolução em 1 litro de água e aplicação nas plantas para um tratamento holístico completo.
Observação: O livro e o CD não são vendidos separadamente deste kit. As sinergias de óleos essenciais do Dr. Gümbel você consegue comprar à parte para reposição.
Acredite! Você vai se surpreender!
19/07/2019 - GÜMBEL, Dietrich., MÜLLER, Werner.
Você sabia que um fumante, em média, reduz sua expectativa de vida em 20 anos? O tabagismo é uma das principais causas de mortes evitáveis no mundo. O hábito está associado a cerca de 50 doenças, constando entre problemas respiratórios, cardiovasculares e diferentes tipos de câncer. Um estudo realizado em 2013 revelou que os óleos essenciais de pimenta-negra (Piper nigrum) e angélica (Angelica archangelica) ajudam a reduzir o desejo por nicotina, contribuindo para a diminuição de seu uso, bem como para o próprio abandono do vício. Abrangendo 20 voluntários, entre eles estudantes, professores e funcionários de uma universidade, o estudo analisou os efeitos do estímulo olfativo com os óleos essenciais de pimenta negra ou angélica. Divididos em dois grupos, cada um utilizando um dos óleos essenciais mencionados, os participantes foram orientados a inalar duas gotas do óleo essencial, durante 2 minutos todas as vezes em que sentissem vontade de fumar ou utilizar produtos com nicotina (rapé ou mascar tabaco). Os resultados foram avaliados através da análise das experiências subjetivas de cada um dos participantes, observando-se a intensidade de desejo pela substância e quantidade de tempo que esperaram para usar tabaco, após a inalação. Todos os dados foram comparados antes e após o experimento, que teve duração de 2 meses. Acompanhe tabela comparativa nos comentários com o grau de desejo por nicotina, após inalação, entre ambos os óleos. Todos os participantes envolvidos, sem exceção, apresentaram moderação no uso de nicotina durante o período do experimento. 3 voluntários, surpreendentemente, abandonaram o vício por completo, após redução significativa do desejo por tabaco, não apresentando recaídas nas semanas posteriores. O óleo de pimenta negra mostrou ser mais eficaz para reduzir a vontade de fumar, já o óleo de angélica produziu maior efeito no tempo de atraso para o próximo uso. O óleo essencial de pimenta negra possui dentre suas propriedades terapêuticas a qualidade de auxiliar no condicionamento do trato respiratório e, consequentemente da própria respiração, relaxando o músculo liso traqueal e reduzindo a irritabilidade nos brônquios causada pela fumaça do cigarro. É um óleo estimulante e também auxilia a reduzir a ansiedade provocada pela abstinência do tabaco. O óleo essencial de angélica é depurativo e imunoestimulante, auxiliando o organismo a se reequilibrar. Também é um estimulante do apetite, que comumente é reduzido pelo efeito da nicotina no organismo. A inalação dos óleos essenciais influi diretamente sobre o sistema nervoso central, área que também é estimulada pela nicotina. Ao amenizarem o desejo pela substância, que provoca a dependência química, física e psicológica, abrandam os sintomas da abstinência, favorecendo o abandono do vício. Além dos benefícios físicos, cada óleo essencial possui dentre suas propriedades terapêuticas, uma atuação psíquica particular, contribuindo para o desenvolvimento de padrões emocionais e comportamentais mais saudáveis e conscientes. Podem ser integrados, sem contraindicações, a qualquer outro tratamento. Para este fim podem ser utilizados em colares difusores ou em lenços aromatizados com 2 gotas dos óleos essenciais. A inalação pode ser feita sempre que o fumante sentir necessidade e vontade de fumar ou utilizar tabaco. Quer abandonar o vício com o auxílio dos óleos essenciais? Você encontra todos os nossos produtos em qualquer revenda Laszlo e em nossas lojas física e virtual: https://www.emporiolaszlo.com.br/oleo-essencial-de-angelica-raizes.html?fbclid=IwAR18AUKTZNEP4_UQDZNvQ6eccztADK2ToSinduZs5qebqC06EVAh_YdwgJw https://www.emporiolaszlo.com.br/oleo-absoluto-de-angelica-raizes.html?fbclid=IwAR3-t4pPLm19ItemHd4rsBXrnqK3J1TREdhwsoIRv4vxGHjZypUEFHDLWPA https://www.emporiolaszlo.com.br/oleo-essencial-de-pimenta-negra.html?fbclid=IwAR3YncxkYFuPORveqSApC5oj3dlQ3kunkqIOfOt_NLPdOl8T8bgFf0stgl4?
Você sabia que um fumante, em média, reduz sua expectativa de vida em 20 anos?
O tabagismo é uma das principais causas de mortes evitáveis no mundo. O hábito está associado a cerca de 50 doenças, constando entre problemas respiratórios, cardiovasculares e diferentes tipos de câncer.
Um estudo realizado em 2013 revelou que os óleos essenciais de pimenta-negra (Piper nigrum) e angélica (Angelica archangelica) ajudam a reduzir o desejo por nicotina, contribuindo para a diminuição de seu uso, bem como para o próprio abandono do vício.
Abrangendo 20 voluntários, entre eles estudantes, professores e funcionários de uma universidade, o estudo analisou os efeitos do estímulo olfativo com os óleos essenciais de pimenta negra ou angélica. Divididos em dois grupos, cada um utilizando um dos óleos essenciais mencionados, os participantes foram orientados a inalar duas gotas do óleo essencial, durante 2 minutos todas as vezes em que sentissem vontade de fumar ou utilizar produtos com nicotina (rapé ou mascar tabaco).
Os resultados foram avaliados através da análise das experiências subjetivas de cada um dos participantes, observando-se a intensidade de desejo pela substância e quantidade de tempo que esperaram para usar tabaco, após a inalação. Todos os dados foram comparados antes e após o experimento, que teve duração de 2 meses.
Acompanhe tabela comparativa nos comentários com o grau de desejo por nicotina, após inalação, entre ambos os óleos.
Todos os participantes envolvidos, sem exceção, apresentaram moderação no uso de nicotina durante o período do experimento. 3 voluntários, surpreendentemente, abandonaram o vício por completo, após redução significativa do desejo por tabaco, não apresentando recaídas nas semanas posteriores. O óleo de pimenta negra mostrou ser mais eficaz para reduzir a vontade de fumar, já o óleo de angélica produziu maior efeito no tempo de atraso para o próximo uso.
O óleo essencial de pimenta negra possui dentre suas propriedades terapêuticas a qualidade de auxiliar no condicionamento do trato respiratório e, consequentemente da própria respiração, relaxando o músculo liso traqueal e reduzindo a irritabilidade nos brônquios causada pela fumaça do cigarro. É um óleo estimulante e também auxilia a reduzir a ansiedade provocada pela abstinência do tabaco.
O óleo essencial de angélica é depurativo e imunoestimulante, auxiliando o organismo a se reequilibrar. Também é um estimulante do apetite, que comumente é reduzido pelo efeito da nicotina no organismo.
A inalação dos óleos essenciais influi diretamente sobre o sistema nervoso central, área que também é estimulada pela nicotina. Ao amenizarem o desejo pela substância, que provoca a dependência química, física e psicológica, abrandam os sintomas da abstinência, favorecendo o abandono do vício.
Além dos benefícios físicos, cada óleo essencial possui dentre suas propriedades terapêuticas, uma atuação psíquica particular, contribuindo para o desenvolvimento de padrões emocionais e comportamentais mais saudáveis e conscientes. Podem ser integrados, sem contraindicações, a qualquer outro tratamento.
Para este fim podem ser utilizados em colares difusores ou em lenços aromatizados com 2 gotas dos óleos essenciais. A inalação pode ser feita sempre que o fumante sentir necessidade e vontade de fumar ou utilizar tabaco. Quer abandonar o vício com o auxílio dos óleos essenciais? Você encontra todos os nossos produtos em qualquer revenda Laszlo e em nossas lojas física e virtual:
https://www.emporiolaszlo.com.br/oleo-essencial-de-angelica-raizes.html?fbclid=IwAR18AUKTZNEP4_UQDZNvQ6eccztADK2ToSinduZs5qebqC06EVAh_YdwgJw
https://www.emporiolaszlo.com.br/oleo-absoluto-de-angelica-raizes.html?fbclid=IwAR3-t4pPLm19ItemHd4rsBXrnqK3J1TREdhwsoIRv4vxGHjZypUEFHDLWPA
https://www.emporiolaszlo.com.br/oleo-essencial-de-pimenta-negra.html?fbclid=IwAR3YncxkYFuPORveqSApC5oj3dlQ3kunkqIOfOt_NLPdOl8T8bgFf0stgl4?
19/07/2019 - CORDELL, Barbara. BUCKLE, Jane Buckle